terça-feira, 21 de maio de 2013

Francisco Stromp nasceu há 121 anos



Francisco Stromp, figura ímpar do Sporting Clube de Portugal, nasceu a 21 de Maio de 1892.
Filho de Francisco dos Reis Stromp, médico, e de Elisa Lima de Oliveira Roxo, teve cinco irmãos: Octávia, Mário, Helena, José e António. Os dois últimos foram, como ele, fundadores do Sporting Clube de Portugal e a irmã Helena, uma exímia jogadora de ténis no clube. Nesse tempo, vivia a família Stromp no Lumiar, mais propriamente na Estrada da Torre, onde hoje se situa o Colégio S. João de Brito.

Muito estimado pelos seus condiscípulos, Francisco Stromp era considerado o aluno querido do Liceu Camões, tendo ainda frequentado o Instituto Superior Técnico.

O alto conceito em que tinha as virtudes do desporto e o respeito pela ética desportiva, faziam dele o amigo sem limites, mesmo com os seus adversários das pugnas desportivas. Ficaram famosas as usas alocuções no balneário, antes do inicio dos jogos, quando, muitas vezes com os olhos marejados de lágrimas, incitava os colegas a dignificarem o clube.

Em 1916 sofreu um grande revés, ano em que seu irmão António, com apenas 22 anos de idade contraíu a sífilis, doença para a qual não eram conhecidos tratamentos eficazes. António viria a falecer cinco anos depois, em 1921. Três anos depois, Francisco e a sua família descobrem que tinha sido atacado pela mesma doença. A sua vida começa a transformar-se por completo, vindo a falecer por vontade própria a 1 de Julho de 1930.

Alinhou pelo 1º team de futebol desde a época de 1908/09 aos dezasseis anos, até 1923/24. Participou em 107 jogos na categoria principal do clube, a médio-direito ou avançado-centro e foi seu capitão durante uma dezena de anos. Em 1923 conduziu o seu clube à conquista do Campeonato de Portugal.

Desde a fundação do Clube até ao dia da sua morte, nunca deixou de se confundir com o próprio Sporting, que mais não constituiu que o prolongamento afectivo da sua própria família. Daí o reconhecimento do Sporting Clube de Portugal com a atribuição das distinções de sócio de mérito, sócio benemérito e, a título póstumo, a de sócio honorário, ocupando, ainda, por decisão da Assembleia Geral, eternamente, o nº de associado que possuía, nº3.

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