terça-feira, 25 de setembro de 2012

Sá Pinto passa no teste de popularidade

Bate forte o coração de leão.

Na hora do tudo ou nada, Ricardo Sá Pinto cortou radicalmente com o passado recente, ao ponto de deixar cair o 4x3x3 que sempre defendeu. O treinador, ciente da necessidade de vencer, para encurtar distâncias, mas mais ainda para afugentar o chicote que ameaçava estalar, estendeu a equipa num 4x4x2.

Um Sporting mais ofensivo, de acordo com o que os adeptos tanto vinham exigindo. Estes gostaram da ousadia e fizeram-no saber ainda antes do apito inicial... Quando o onze eleito por Sá Pinto subiu ao relvado para cumprir o tradicional período de aquecimento, logo se percebeu que algo estava diferente... Insúa de volta, Rinaudo também e ainda Viola em estreia como titular.

A inclusão do trio argentino alegrou os sportinguistas e nem as ausências de Gelson, a quem os adeptos tanto têm louvado o espírito de sacrifício, e Carrillo, o novo menino-bonito de Alvalade, fez perder a esperança.

Empatia

Como sempre, Sá Pinto, surgiu no relvado para acompanhar de perto os exercícios da equipa. Foi o primeiro “teste de popularidade” de um treinador que, pela primeira vez, tinha visto a sua relação de (tremenda) empatia com a família verde e branca ameaçada pela teimosa ausência de triunfos. Das bancadas ao relvado desceu uma estridente ovação ao treinador, o qual fez questão de agradecer, acenando. Aprovado, portanto.

Pouco depois, Vasco Santos apitava pela primeira vez e Sá Pinto só voltaria a ter sossego bem mais tarde, quando o juiz deu por terminado o encontro. Pelo meio, a agitação do costume mas com ansiedade redobrada. O golo madrugador do Gil Vicente ameaçava fazer perder o tino a qualquer um. Mas não a Sá Pinto... Enérgico sim, mas lúcido ao ponto de nunca se desviar do objetivo: conduzir a equipa ao triunfo. Foi o que aconteceu, depois de muito sofrimento e dois golos cheios de revolta.

O jogo, esse, terminou como começou. Com Luís Duque agarrado a Sá Pinto e a sentir de perto que o Coração de Leão continua a bater. Forte...

Fonte: www.record.pt

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