«Não me dá qualquer prazer ter de despedir pessoas» - Bruno de Carvalho
O presidente do Conselho Diretivo do Sporting, Bruno de Carvalho, iniciou o processo de reestruturação organizativa do universo empresarial leonino, com o plano de rescisões a atingir figuras há muito ligadas ao clube, como por exemplo Manuel Fernandes, Luís Vidigal e Jean Paul, no futebol, ou Mário Casquilho, no clube.
O líder dos leões, em declarações exclusivas a A BOLA, começou por mostrar algum desconforto com as notícias, mas soltou uma frase elucidativa sobre o seu estado de espírito. «É um trabalho que tem de ser feito, mas não me dá qualquer tipo de prazer ter de despedir pessoas, muito menos quando algumas delas têm grande ligação ao clube. No entanto, repito, este é um trabalho que tem de ser feito para assegurar o futuro e o sucesso do Sporting Clube de Portugal», adiantou.
Após estas palavras, Bruno de Carvalho puxou o filme até ao jogo do Estádio da Luz frente ao Benfica e referiu que não tem qualquer tipo de constrangimento em relação ao setor da arbitragem em geral. «O Sporting quer deixar a arbitragem em paz. Não é uma questão do Sporting Clube de Portugal com os árbitros, nem com a classe dos árbitros. É uma questão com algumas arbitragens. Os erros recorrentes são uma questão de um determinado árbitro, num determinado jogo. O Sporting não aceita erros grosseiros e recorrentes contra a própria equipa. E vai dizê-lo sempre. Esses erros grosseiros colocam em causa investimentos de milhões e provocam milhões de prejuízo. Qual a consequência desses erros grosseiros para quem os comete? E quando os comete sistematicamente contra o Sporting Clube de Portugal? Nenhuma», disse.
No entender do homem eleito a 23 de março para comandar os destinos do Sporting, «o erro simples faz parte, o erro grosseiro, sistemático, não pode fazer parte do futebol».
IN ABOLA
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