Por Redação
O treinador leonino, Jesualdo Ferreira abordou, em Alcochete, a transferência de Insúa («não ficamos coxos sem ele», disse) e afirmou que a marca Sporting tem de se valorizar, mesmo nos que saem;
As entradas e saídas do plantel dominaram grande parte da conferência de imprensa de Jesualdo Ferreira, este sábado, em Alcochete, que até tinha como lema o jogo dos leões com o V. Guimarães, no domingo, em Alvalade (18 horas), mas em que o treinador foi confrontado sobre a anormal agitação no plantel, em mês de mercado.
«Insúa saiu, sim. E porque é que os jogadores do Sporting têm tanto mercado? Ficam com esta pergunta, não vou responder. Entendam porque essas coisas acontecem. Insúa era um jogador com mercado, com uma proposta que o Sporting considerou importante para o que são os objetivos financeiros do clube, como o presidente já disse. Tenho informações do presidente que o Sporting tem de reduzir custos. Mas nunca se disse que tem dereduzir resultados», afirmou Jesualdo.
«Clube vendedor é ‘karma’»
E a receita do treinador passa por, como no ditado, tornar forte a fraca gente. «É tentar juntar as pessoas, todos a correr para os mesmos objetivos, tornar as pessoas fracas mais fortes, e com muito mais trabalho. As saídas de alguns jogadores, de grande qualidade, não foram marcadas pelo rendimento, pois não? Se não foi pelo rendimento do Sporting, que estava mal, foi pela qualidade dos jogadores. O Sporting foi tendo cada vez mais dificuldades financeiras, teve de fazer ajustamentos», recordou o treinador.
«Mas a marca é importante para o Sporting. Insúa vai ter de provar em Espanha que tem qualidade para jogar no Atlético de Madrid, e já tinha sido pretendido pelo Grémio. A marca é extremamente importante para qualquer clube. O Sporting é um clube muito mais vendedor do que comprador. Aliás, os clubes portugueses têm esse ‘karma’, e para alguns tem sido fantástico», disse o técnico.
«Mais importante que a saída do Insúa, que deu um encaixe financeiro importante, o futuro da equipa é o Joãozinho. Insúa já não é jogador mas vai representar a marca do Sporting», recordou o treinador.
«Fala-se do Nani e do Cristiano Ronaldo. A marca do Sporting, ao nível dos jogadores que produz, tem que ser diferente, e isso é uma estratégia do próprio clube! E o clube tem de reforçar a marca que tem. Têm que atestar qualidade, porque no futuro os valores serão mais altos. Aliciar um jogador para vir para o clube é sempre diferente se a marca for forte», disse um treinador convicto que a formação leonina tem de continuar cotada nos píncaros.
«Não ficamos coxos sem Insúa»
«Insúa é uma perda relativa, não se pode entender que a partir do momento que saiu o Sporting vai ficar coxo, já não vai ter corredor esquerdo e já não vai ganhar a mais ninguém! Não! Tem de se encontrar um equilíbrio», concluiu Jesualdo Ferreira a propósito.
Fonte: A BOLA
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