«Sei o meu papel, mas não me digam que tenho de deixar de pensar», foi a resposta ao reparo do candidato vencido nas últimas eleições
O treinador do Sporting disse hoje, em Alcochete, durante a conferência de imprensa de antevisão do jogo com o V. Guimarães, estar bem ciente das suas atribuições e competências mas continuar a defender as posições que entende a bem do grupo e dos ideais, princípios e valores que o norteiam.
Confrontado pelos jornalistas com o recado que Bruno de Carvalho, um dos candidatos derrotados, por Godinho Lopes nas eleições de 2011 para a presidência do clube –
que afirmou serem as funções de Jesualdo treinar, e não falar -, o experiente treinador português negou que as declarações o fragilizou na sua condição profissional.
«Nesta altura da minha vida e da minha carreira, não preciso que nenhum associado me diga o que tenho de fazer, que é treinar. Mas não há alguém que me diga a mim que tenho de deixar de pensar. Tenho de falar verdade, na defesa do que é o meu trabalho de treinador», foi a resposta, de luva branca, deixada pelo treinador.
E não calou o direito à indignação e à liberdade de expressão. «São recados que ouço, com todo o respeito, mas, para mim, não era preciso. Se qualquer associado pode vir a ser presidente do Sporting, a partir de agora, não vou falar nada. Sei muito bem qual é o meu papel e a minha função, não preciso que me digam qual o caminho a seguir», concluiu a propósito.
Outra questão que ‘despachou’ de forma sintética e profilática foi quando confrontado sobre se, no final da
época, regressaria às funções de ‘manager’, para as quais inicialmente foi contratado pelo Sporting, ou voltaria a ser treinador.
«Espero é estar vivo. E bem vivo. Nem sequer penso nessa situação agora. A questão não se põe neste momento, sendo que o meu contrato com o Sporting tem várias condicionantes, de parte a parte», rematou Jesualdo.
Fonte: A BOLA
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