O treinador do Sporting admite que as saídas de jogadores mais experientes durante o mês de janeiro deixou a equipa mais dependente dos jovens que têm vindo a ser aposta no plantel principal.
«Agora, existe uma diferença de entendimento dos processos que temos para apresentar aos jogadores. São jogadores mais novos, com uma nova cultura, que têm uma ambição muito grande de chegar à equipa principal, e que estão em início da carreira, por isso, mais abetos para ouvir a aprender. Decidimos tentar equilibrar a equipa segurando os melhores recursos, permitindo com as saídas um equilíbrio financeiro e técnico, com distribuição da qualidade para uma resposta imediata, porque o Sporting tem de jogar e ganhar. Mudaram os jogadores, a experiência e a ambição. Em relação aos que estavam, continuam a trabalhar e a sofrer porque ninguém gosta de ser olhado como fracassado e perdedor. Mas agora o clima é mais feliz para todos e as diferenças de idade são muito curtas. Há uma competitividade muito grande para jogar cada jogo que falta», disse em conferência de imprensa.
Jesualdo Ferreira lembrou, porém, que «é preciso um enquadramento forte para que os jovens cresçam com segurança».
«Seria bom que os jovens fossem apoiados e suportados por jogadores de referência. O que está a acontecer é que são os mais novos que estão a suportar a equipa. Faltam os tais pilares de referência que sustentam a equipa. Mas a entrega dos mais novos é espantosa. A minha esperança é que, a cada jogo, os miúdos sejam mais competitivos e seguros», frisou, acrescentando que o Sporting «tem recursos para ser um clube estável, sustentável e ganhador», sendo que, para isso, «é preciso fazer um trabalho com responsabilidade».
Jesualdo, sem se alongar, abordou ainda o futuro para lá das eleições no clube:
«Tinha uma série de ideias partilhadas com a Direção da altura. O que vem a seguir não é matéria para falar. Está aberto o quadro para quem manda decidir o que fazer. Até à nova Direção, vamos manter esta linha. Depois, dependemos das decisões que forem tomadas. Mas, sobre a reação dos jogadores. Não me espanta nada o que está a acontecer.»
IN ABOLA
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