Eduardo Barroso revelou ontem em declarações ao programa “Prolongamento”, da TVI 24, que a mesa da assembleia geral do Sporting terá sido aliciada no sentido de desrespeitar os estatutos, no âmbito do processo que levou à convocação de uma AG extraordinária para destituir o conselho diretivo (entretanto desconvocada por demissão em bloco dos órgãos sociais).
“Desafiaram-nos a nós, mesa da AG, só faltava levarem-nos no altar para o que nós quiséssemos... Fomos aliciados com tudo. Aliciaram-nos com ilegalidades. Eu teria saído em triunfo se não tivesse cumprido os estatutos. Fizeram apelo para que fôssemos vigaristas. Para servir os interesses de quem?”, questionou o líder cessante da AG, prometendo mais revelações para depois do ato eleitoral de 23 de março.
No mesmo contexto, e embora sem apontar visados, Eduardo Barroso lançou duras acusações, aproveitando para garantir que não será candidato “a coisa nenhuma”. “Quero retomar o prazer de ser sportinguista, que perdi em parte, porque conheci verdadeiros energúmenos, verdadeiros terroristas de gravata, impolutos. Quero ver-me livre desta casta de pseudodirigentes, sobretudo estes da chamada continuidade, os tais que me insultaram, chamando-me de tonto”, concluiu.
O cirurgião, de 64 anos, deixou por esclarecer se terá tido a anuência da banca para ficar à frente do clube, numa situação de transição. “Responderei no tempo próprio. As pessoas vão ficar surpreendidas”, prometeu, acrescentando que não apoiará ninguém, “a menos que apareça uma candidatura abrangente”. “Que não será a de Luís Figo, como calculam”, declarou.
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