A ausência de Izmailov da ficha de jogo no encontro de domingo diante do SC Braga causou alguma estranheza, uma vez que não tinha sido noticiada qualquer lesão do russo e, em condições normais, teria lugar reservado entre os titulares, tendo em conta a indiscutível valia do número 10 e a necessidade quase imperiosa de os leões vencerem os arsenalistas de Braga para ainda terem possibilidades de chegar ao terceiro posto e, consequentemente, ao playoff da Liga dos Campeões.
A explicação para a ausência do russo surgiu no final do encontro pela boca do treinador Franky Vercauteren, quando este disse que Izmailov, na manhã do jogo, se queixou de dores ficando, por isso, de fora do encontro. Na ocasião, o director de comunicação Pedro Sousa juntou que Izmailov se queixou de dores depois de se ter treinado normalmente durante a semana.
A atitude do russo, segundo A A BOLA apurou, não caiu bem na estrutura do futebol, que esperava um maior comprometimento do jogador com o coletivo, ou seja, com a equipa, uma vez que se tratava de um jogo decisivo e o número 10 poderia ser um trunfo importante a colocar na mesa de Alvalade. Aliás, Franky Vercauteren tinha idealizado o onze precisamente com Izmailov a titular a na posição 10.
Nesta perspetiva, a estrutura do futebol aguardava um maior espírito de sacrifício por parte do jogador russo, que até nem tinha atuado a meio da semana frente ao Genk. Os joelhos do russo costumam ceder quando este é utilizado a um ritmo de dois jogos por semana, mas neste caso esse cenário não se aplica, porque não saiu do banco diante dos belgas por opção técnica de Vercauteren.
In ABola
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