quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Análises a Jogos | Basileia 3 - 0 Sporting


Mais uma humilhação europeia, mais uma decepção, até quando vamos permitir que dentro do Sporting Clube de Portugal não haja a palavra "Responsabilização". Por aqui não podemos continuar a apoiar a mediocridade, O Presidente Godinho Lopes que tome a melhor decisão neste momento, para si e para o Sporting.


O Sporting despediu-se da Liga Europa num jogo em que fez mais contas do que justificou as expetativas de um possível milagre: a formação leonina entrou em campo a pensar que precisava de vencer e ao mesmo tempo que o Videoton não ganhasse. Ora o Videoton perdeu em casa.

E o Sporting, o que fez? Perdeu em Basileia. Mais do que isso: perdeu copiosamente em Basileia. Perdeu por 3-0 num jogo em que esteve meia hora com mais um jogador. Se isto não é a suprema humilhação, então é melhor que definam rapidamente o que será isso. Porque visto de fora, parece.

Mas parece mais. Parece por exemplo que é difícil encontrar um raciocínio que defina o problema: é demasiado mau para se adivinhar uma solução. O Sporting passou a primeira parte sem conseguir sair para o ataque e permitiu ao adversário fazer dois golos com dez jogadores no segundo tempo.

Curiosamente os dois primeiros golos surgiram de cortes mal feitos por jogadores leoninos dentro da área, o primeiro através de Xandão e o segundo por Cedric: colocaram a bola nos pés de Schar e Stocker, que então definiram o jogo. O segundo golo, sobretudo esse, significou o fim leonino.

Rui Patrício, de resto, voltou a ser o melhor da equipa, ele que fez três ou quatro defesas que foram mantendo o Sporting no jogo até aos vinte minutos finais. O guarda-redes parou dois remates de David Degen e saiu aos pés de Alexander Frei a roubar-lhe o que seria na altura o segundo golo.

O resto do tempo, sobretudo da primeira parte, foi muito Basileia, forte na pressão, aumentando a intranquilidade leonina a cada saída mal conseguida para o ataque. O Sporting começou por dar a bola ao adversário e apostar no contra-ataque, mas o futebol não tinha profundidade ofensiva.

Veja como estão as contas do Grupo G

Na segunda parte as coisas mudaram, é verdade. Só podiam mudar. Era preciso vencer para evitar a eliminação imediata e a equipa assumiu mais o jogo. Mesmo assim sem ameaçar mais o golo do que o fazia o Basileia no tempo inferior de posse de bola. Houve vontade, lá está, mas faltou talento.

Bem vistas as coisas, o Sporting só por três vezes criou perigo: Van Wolfswinkel recebeu um passe mal medido de Schar, isolou-se e rematou para defesa de Yann Sommer, Elias recebeu de Labyad e rematou por cima da barra e, já nos descontos, Carrillo rematou para nova defesa de Sommer.

O Basileia, esse, fez três golos e ameaçou a goleada. Mesmo nos minutos finais, aliás, por duas vezes ficou perto do quarto golo: Fabian Frei, por exemplo, chegou a levar a bola a beijar a trave. O Sporting saiu portanto da Liga Europa com a cara vermelha de vergonha. Foi mau de mais.

Soma dois pontos ao fim de cinco jogos e oito golos sofridos em três jogos fora de casa. Viveu aliás as deslocações no limite de uma goleada. Chega à última jornada com apenas dois golos marcados. Num grupo acessível e que ofereceu repetidas hipóteses de correção, foi eliminado copiosamente.

E deixa uma equipa como o Videoton na luta pelo apuramento.

Basileia 3 - 0 Sporting // Em Imagens







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