Jaime Marta Soares, presidente da Mesa da AG, enquanto destacou que se tratou «de uma belíssima assembleia, muito bem participada, e todos os pontos foram discutidos e votados dentro das percentagens necessárias para passarem», não quis entrar em pormenores em relação aos números.
«As contas foram apresentadas e os sócios ficaram satisfeitos com aquilo que ouviram e com o que viram. Essas contas precisam de números muito certos e não quero, de forma alguma, dar números que possam vir a servir de especulação. Entendo que não devo ser eu a dar esses números, que são da total responsabilidade da Direção, que os domina de uma forma muito melhor do que eu», começou por dizer.
O dirigente, ainda assim, deixou claro que os números não o assustam. E explicou porquê: «Temos de ver a contabilização dos ativos, e isso não são só os jogadores, e ai pode ver-se a diferença... É absolutamente recuperável. O que posso dizer é que o património do Sporting é muito superior e isso ficou provado nas contas consolidadas apresentadas, apesar de ser sempre preocupação, pois queremos, e desejamos, que as nossas contas tenham sempre saldo altamente positivo. Mas sabemos do passado do Sporting e das condições que esta Direção recebeu esse legado, e só posso dizer que as contas são melhores a cada dia que passa».
Jaime Marta Soares recusou entrar em comparações com o Benfica.
«Não sou analista... Às vezes também é bom tentar distrair as pessoas. Cada um tem as contas que tem. O que posso dizer é que estou bastante satisfeito e pelos sócios terem tido possibilidade de conhecer as contas do Sporting, e a realidade é francamente favorável», realçou.
Pontos e votações na assembleia do Sporting
Para lá da apresentação das contas consolidadas, e quanto aos restantes pontos da AG do Sporting, o Ponto 1 (alteração dos Estatutos) foi aprovado com 75,84 por cento dos votos; o Ponto 2 (orçamento do clube para a próxima época) foi aprovado com 82,34 por cento dos votos; o Ponto 4 (aquisição de um terreno à Câmara Municipal de Lisboa) foi aprovado com 83,22 por cento dos votos; e o Ponto 5 (aquisição de um outro terreno à Câmara Municipal de Lisboa) foi aprovado com 83,7 por cento dos votos.
O Ponto 3, refira-se, foi discutido em último lugar e tinha a ver com a apresentação das contas consolidadas.
Fonte: A BOLA
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