Com a frontalidade que o caracteriza, acha que um dos problemas da equipa do Sporting é a falta de rendimento de quem foi contratado para desequilibrar.
Representou o Sporting ao mais alto nível durante dez anos, até se ver obrigado a abandonar a competição devido a um problema grave de saúde. Avançado, mas acima de tudo polivalente, Ivailo Iordanov formou, com o compatriota Krassimir Balakov, a parceria de búlgaros mais famosa do futebol português.
Passados 12 anos sobre o fim da sua carreira, o antigo capitão, entrevistado por O JOGO, exterioriza o sportinguismo e o apego ao clube que lhe correm nas veias e em vésperas do grande dérbi com o Benfica dá um voto de confiança à equipa liderada por Jesualdo Ferreira, aconselhando-o a fechar os olhos à diferença de 34 pontos para o rival quando pisar o relvado da Luz no domingo à noite.
O Sporting tem condições para contrariar o teórico favoritismo do Benfica no dérbi de domingo?
Claro! Porque não? Estamos a fazer uma época de altos e baixos, é impossível negar isso, mas a equipa não é má. Os jogadores têm qualidade e este tipo de jogos é especial, tudo pode acontecer; nestes jogos, nunca há favoritos. O Benfica terá um ligeiro favoritismo, mas apenas porque joga em casa. Num dérbi, o lugar que as equipas ocupam na classificação não conta nada. Os jogadores do Sporting têm de entrar em campo sem pensar no lugar que ocupam. Têm de tirar isso da cabeça, defender a camisola de uma das maiores instituições de Portugal e jogar para ganhar.
Em relação a possíveis vendas, quem vê como principal candidato a sair? Tem-se falado muito de Rui Patrício para Inglaterra ou Espanha, a transferência parece ser inevitável no defeso...
Rui Patrício cresceu à frente dos meus olhos. Eu era treinador nas camadas jovens do Sporting quando ele fez a formação. Acompanhei toda a sua evolução. Se o Sporting o deve vender? Olhe, só lhe posso responder assim: uma equipa começa num bom guarda-redes.
Fonte: ojogo
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